Firmitas, Utilitas, Venustas

segunda-feira, abril 25, 2005

Velhas palavras

Como recentemente tenho tido longas horas de trabalho, misturando sono com o evoluir de um projecto, tem faltado vontade e tempo para vos deixar as minhas habituais palavras...

Deixo então um extracto das palavras que escrevi com muito sentimento há algum tempo pois quem serviu de mote para elas, merece e sempre merecerá uma homenagem em tudo aquilo que faço já que sem ela a vida não seria decerto tão gostosa de viver...

... sim porque o meu realmente ganhou muito sentido com a tua chegada, acho que uma pessoa apenas tem a desfrutar quando o verdadeiro amor nos bate à porta, e o amor da nossa vida não aparece todos os dias.
Se bem que nem tudo é um simples mar de rosas mas também não é a tempestade que demove o marinheiro apenas se ele morrer na sua luta...

Disse tudo isto, transcrevi de uma carta, concluo que poderia alterar algumas palavras, mas não o fiz pois mais ou menos adjectivos que colocasse aqui, dando ao texto um ar ainda mais elegante e poético, estaria no fundo, a retratar exactamente da mesma forma aquilo que em tempos me levou a pegar numa caneta e escrever. Assim respeito as minhas próprias palavras, mas digo que tudo reside ainda dentro de mim com a mesma intensidade.

domingo, abril 10, 2005


A porta de entrada para a massa que nos afronta. Posted by Hello


Um pouco de música e arquitectura, pois devem conhecer isto, de tanta polémica gerada, que mais parece algo sem fim à vista. Posted by Hello

quarta-feira, abril 06, 2005


Ainda em Salamanca, numa composição um pouco mais abstracta, na intimidade de cada gota que advinha do degelo da neve. Posted by Hello

terça-feira, abril 05, 2005


Aqui vai mais uma de Salamanca tal como prometi. Posted by Hello

sexta-feira, abril 01, 2005

Sonhos, vontades, desejos...

Encerrou-se pelo menos por uns bons tempos neste momento, o desígnio de ser um dos mais abastados habitantes desta fracção de terra encravada entre noestros hermanos e a imensidão que é o Atlântico, pois não são todas as jornadas entre doze baladas, que apelidámos sem saber muito bem por quê de dias que podemos ver a nossa ressequida conta bancária se transfomar, e passar a ter uma avolutada soma de numeros, que nos conferem algum, mas relativo poder nesta Nau sem rumo, que apesar de atracada parece fluir desamparada sem que no horizonte vejamos um espectro de cores vivas e optimistas, sim estou mesmo a retratar o nosso infime país.
Sonhos percorrem o cérebro em rápidas sinapses, pois todos pensamos o que fazer com cada cêntimo desta monta choruda, dizem velhos do Restelo que os lusitanos são fracos em probalidades ou parcos na sorte, mas por várias vezes provámos o contrário, esperemos então que volte a acontecer, pois animo precisamos, nem que seja apenas um telhado destes onde vivem cerca de dez milhoes, sempre é mais uma família a fujir deste cinto que não tem mais cabedal para fazer novos furos de tão apertado que já se encontra.
Mesmo que não me importe demasiado com o resultado deste rolar de várias bolas numeradas, pois a vida não costuma presentear-nos com dinheiro fácil, até poderia dizer caído do céu como chuva, mas agora curiosamente esta analogia não serve, pois parece que S. Pedro deve ter comprado numa qualquer feira semanal um conta-gotas para dosear muito cuidadosamente os recursos que comanda, mas desejo então a todos que largaram os seus trocos boa sorte, e digo também que não serão esquecidos se for o Millennium BCP a guardar este sinal de sorte na conta de um certo Nuno Pereira, que nem imagino quem seja, mas digo também que mesmo que nada disto venha a ver relatado em todos os canais daquela caixa que todos temos em casa, não vos esquecerei...
Na falta de melhor para escrever, vão ter mesmo que me aturar a dizer estas coisas...